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No início, a sociedade era um conjunto de famílias reunidas para procurar alimentos, caçar, trabalhar e colher frutos silvestres. Lentamente ela se transformou em uma estrutura mais sofisticada com grupos intermediários interagindo entre si. Assim vemos que a família é a célula básica, a partir da qual se organiza a sociedade.
Ela mantém o processo de reprodução e, sem ela, o indivíduo não aprenderia as normas de comportamento necessárias para a vida adulta. Além disso, a família garante segurança, proteção e companhia a cada um de seus integrantes.
Chegamos ao terceiro milênio com o conceito de família modificado por diversos fatores, que foram: os processos migratórios e de emigração, a expansão urbana, e a emancipação da mulher e a sua conseqüente entrada no mercado de trabalho, que a fez optar antes pela carreira e depois a maternidade.
Há bem poucas décadas, os filhos "giravam" na órbita dos pais, estava implícito que deviam obedecer aos pais, estudar, crescer, seguir sua religião, casar, ter filhos etc. A família era estruturada e não havia muito que escolher. Hoje é diferente.
A família é uma referencia para o filho, que na era da informação tem um horizonte muito amplo. A palavra dos pais passou a ser comparada outros conceitos. Assim o pátrio poder perdeu força dividindo sua influencia com os poderosos meios de comunicação e, a internet. Para complicar, no mundo estressante de hoje a família tradicional está "sitiado", com os pais tendo muito pouco tempo para compartilhar da companhia dos filhos.
Isso porque esse núcleo familiar em si é a base e o equilíbrio dos papéis exercidos pelo homem e mulher; ou seja pai e mãe, mas a manutenção desse papel sido muito desafiador. Os maiores problemas sociais se devem ao desarranjo desse núcleo básico que é a família. Está comprovado que as dificuldades econômicas, não se sobrepõem aos demais desencontros e os problemas com drogas dos adolescentes estão relacionados com o núcleo familiar desestruturado.
O ensino religioso tem um papel fundamental na formação da família e dos seus integrantes. É através do comportamento religioso passado pela família, que os filhos terão condições de assimilar o exemplo de uma vida regrada, saudável, estruturada, e feliz. Só uma família equilibrada e bem constituída poderá formar cidadãos íntegros.
Os lares desfeitos, a maternidade ou paternidade irresponsável, a violência na própria família, os maus-tratos e o espancamento de menores, contribuem para "fabricar" delinqüentes, criminosos e indivíduos desajustados. E é nesse ponto que o ensino religioso transmitido dentro da família, fará a diferença.