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Brasil tem 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola; inclusão deve acontecer até 2016
Brasil tem 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola; inclusão deve acontecer até 2016

No Brasil, 3,8 milhões de crianças e jovens de 4 a 17 anos estão fora da escola. A falta de atendimento escolar é mais acentuada entre crianças de 4 a 5 anos (1.156.846 estão fora da educação infantil) e jovens de 15 a 17 anos (1.728.015). Os dados, com base no resultado preliminar do Censo de 2010, foram trabalhados e divulgados nesta terça-feira (7), pelo movimento Todos pela Educação.

“Essas crianças e jovens que ainda estão fora da escola é a população mais difícil e complicada de atender e garantir [sua permanência]“, afirmou Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação.

Se forem observadas as taxas por Estado, percebem-se diferenças muito acentuadas. Enquanto o Piauí atende 93,8% da população entre 4 e 17 anos, o Acre atende apenas 85%. Para Priscila Cruz, “a desigualdade educacional talvez seja o problema sistêmico maior que temos no país”.

Entre 2000 e 2010 houve um aumento de 9,2% nas taxas de acesso à escola. Entretanto, nenhum Estado brasileiro conseguiu atingir a meta intermediária de atendimento escolar para 2010, estipulada pelo movimento. Até 2022, 98% ou mais das crianças e jovens de 4 a 17 anos deverão estar matriculados e frequentando a escola.

VEJA AS TAXAS DE ATENDIMENTO ESCOLAR DA POPULAÇÃO DE 4 A 17 ANOS EM 2000 E 2010 EM TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS

Estado Taxa de atendimento de 2000 (%) Meta para 2010 (%) Taxa de atendimento de 2010 (%)
Acre 71,6 90,6 85
Alagoas 78,2 92,2 89,9
Amapá 82,2 92,6 88,9
Amazonas 71 92 85,5
Bahia 84 93,3 92,2
Ceará 87,1 94,3 92,7
Distrito Federal 88 94,4 93,2
Espírito Santo 83,1 93 91,2
Goiás 83,5 92,7 89,9
Maranhão 82,3 93,1 92,3
Mato Grosso 79,6 92,3 89,4
Mato Grosso do Sul 80,4 92,4 89,6
Minas Gerais 83,8 93,4 91,8
Pará 79,2 91,7 88,7
Paraíba 84,6 93,6 92,2
Paraná 81,7 92,6 90,5
Pernambuco 83 92,8 91,5
Piauí 84,4 93,9 93,8
Rio de Janeiro 87,9 95,1 93,2
Rio Grande do Norte 87,1 93,9 92,8
Rio Grande do Sul 82,5 91,9 89,1
Rondônia 73,9 90,3 87,3
Roraima 84,9 93,5 86,9
Santa Catarina 84,9 94,3 91,4
São Paulo 86,4 94,7 93
Sergipe 85 93,6 93,2
Tocantins 80,3 92,5 90,8

*Fonte: Todos pela Educação

Desigualdades

O Estado com maior número de alunos fora da escola é São Paulo, que também é o mais populoso – são mais de 607 mil potenciais estudantes fora das salas de aula. O Estado com menos crianças e jovens fora da escola é Roraima, com 18.286.

A região Norte registrou o maior aumento de frequência: 14,2%. O Sudeste teve a menor taxa de crescimento, 8%, e apresenta os maiores números absolutos de crianças e jovens de 4 a 17 anos fora da escola: mais de 1,2 milhão. Mesmo com o baixo crescimento, a maior taxa de atendimento é verificada no Sudeste (92,7%), e a menor, no Norte (87,8%).

Prefeitos precisam “assumir sua responsabilidade” no baixo desempenho

Para Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação, os governos municipais devem “assumir” a responsabilidade do mau desempenho dos estudantes na Prova ABC, uma vez que o ensino fundamental está nas mãos do governo municipal.

Segundo a avaliação promovida por uma parceira entre diversos institutos, mais da metade dos alunos do 3º ano do fundamental, a antiga 2ª série, não capazes de calcular o troco em uma compra. Os resultados da avaliação, que mediu a proficência das crianças em matemática, leitura e escrita, foram divulgados na manhã desta quinta (25).

A diferença de resultados nas redes pública e privada e da desigualdade entre regiões demonstram a necessidade de ação do poder público na opinião de Priscila. “A política que ser feita é para diminuir desigualdades”, afirmou na coletiva de divulgação dos dados na manhã de hoje. “A criança não tem culpa nenhuma [de ter nascido nesta ou naquela região].”

Se forem comparados os dados em leitura da escola pública e privada, a primeira tem um desempenho muito inferior. Na rede dos governos municipal e estadual, mais da metade (51,4 %) dos estudantes não sabe tirar o tema de um texto que leia. Nas instituições particulares, o percentual nacional de alunos que não aprenderam o “básico” é de 21%.

Investimento em educação infantil

Para os especialistas, a melhor estratégia para reverter o cenário atual da alfabetização é investir na educação infantil, ou seja, na creche a na pré-escola.

Há estudos que demonstram a importância dessa etapa. “A educação infantil tem uma influência muito grande no desempenho futuro da criança”, afirma Rubem Klein, da Cesgranrio. “Quanto melhor a educação infantil, melhor serão os resultados [no futuro acadêmico do estudante].”

Priscila Cruz complementa: “o investimento que dá mais retorno no médio e longo prazo é a educação infantil”.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/02/07/brasil-tem-38-mi-de-criancas-e-jovens-fora-da-escola-inclusao-deve-acontecer-ate-2016.htmSuellen Smosinski

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