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Aulas de Artes e Religião
Aulas de Artes e Religião


COMO SURGIU AS SEITAS, DOUTRINAS E RELIGIÕES NO MUNDO
Há séculos passados surgiram às filosofias, super filosofias e ciências filosóficas. E como decorrer dos tempos verão criando-se outras tantas, multiplicando-se cada vez mais.
Dessa multiplicação, motivaram-se as confusões das novas gerações, e disso os antigos atrasados, é que são os culpados por terem aceitado todo esses entupimentos; ou por outra, nem todos os antigos, porque os autores dessas coisas desnecessárias tinham uma visão mais ampla a ponto de fazerem dessas crenças, meio de vida para tirar proveito à custa dos atrasados que as vieram adotando e ainda as adotam sem resultado. Quais são os resultados que a filosofia, superfilosofia ciência filosófica têm dado ao povo? Nenhum. A não ser somente o sofrimento cada vez mais aumentando.
Os antigos atrasados contavam que iriam ser salvo e que futuramente tudo estaria salvo. E, entretanto, o que estão vendo é que são vítimas de exploradores da credulidade pública. E assim é que, com o tempo, uns tantos se convenceram de que estão a perder tempo e afastam-se, deixando de ser crentes, não mais acreditando em coisa alguma. E outros adotando por mera conveniência. Adotam sim, as mulheres por causa dos homens, e os homens por causa das mulheres; outros por conveniência monetárias, ou a titulo de passeios, de distração, certos que oram em vão, pois quanto mais pedem, quanto mais imploram, quanto mais oram, mais sofrem. Onde está o sossego que essas crenças dão? Que tranqüilidade elas dão aos povos? Nenhuma! Todos sofrem cada vez mais, por adotarem essa salvação que não salva, que nada prova de bom. Porque no mundo só se vê a degradação e tudo isto são meios de conveniências das mulheres e dos homens, cada qual com a sua e dos piratas que as mantém, sempre na esperança de manterem este estado de coisa, e vendo a cada passo que a propaganda que fazem é tão vergonhosa tendo o sofrimento como prova da sua nulidade. Se tudo isso tivesse a subsistência da consistência divina, como assim pregam esses falsos profetas aventureiros, esses propagandistas delinqüentes praticante de crimes, que estão á frente dos olhos de todos, como o mundo piora cada vez mais, o mundo assim sofreria, como a logos séculos vem sofrendo para provar que as filosofias, super filosofias e ciências filosóficas nunca salvaram nem nunca poderá salvar ninguém. E estes espertalhões, derrotados há séculos pelas multiplicações dos sofrimentos não se convencem que não passam de uns conversas-fiadas, contadores de "anedotas" só adotadas por papagaios, que repetem o que ouvem os demais falar, sem nenhuma base, encerrando tudo misteriosamente no infinito, tornado esse povo da terra, cada vez mais descompreendido.
Aqui está provado que tudo isso é mantido por conveniências dos propagandistas, que se aproveitam dos atrasados para lhes explorar. Fazendo-os perder tempo e implorar em vão, sem resultados. Se tudo isso tivesse as influencias do criador, já há muitos séculos teriam provado e endireitado o mundo; e o que se vê desde longos tempos, é que tudo piora, É bem vergonhoso caducar e fazer os outros caducarem desse jeito, dizendo que estão certos, e vendo que tudo vem errado de longos séculos e veteranas eras.
Parece que viventes assim, não enxergam, estão obcecados pela abstração, embriagados por esse entupimento, que nem enxergam o caminho direito, indo cada vez mais pelo abismo adentro. E, em vez de endireitaram o mundo, pioram tudo. Está aí, essa humanidade, tão adiantada, tão bem esclarecida, que é até uma vergonha, virem há século admitindo esses entorpecentes como realidade. Tudo isso ajuda a grande confusão do povo. Nascendo então nesse meio a invenção de que a alma está no corpo de todos, mas que ninguém sabe, pois a alma não pode ser vista onde está. Em fim, inventaram essas coisas misteriosas para poder iludir a todos e irem vivendo da melhor forma possível. E ficam os papagaios a falar que têm no corpo uma coisa que ninguém prova existir, fazendo mistérios do seu próprio ser. Inventaram todas essas superstições. E o povo atrasado admitindo-as como realidade. Nem todos. Pois o povo culto não adota essas coisas, segue as filosofias para manter as suas conveniências e não para salvação de ninguém. Quando todos esses cegos de olhos abertos curarem-se dessa cegueira, é que irão dizer:: "É verdade! O atraso era tão grande que chegava a nos cegar".
O povo culto, entretanto, que emprega o seu tempo lendo para conhecer de tudo, não adota essas crenças. E por isso, as livrarias estão cheias de livros que descrevem o principio de todas as doutrinas e de seus criadores, de seus propagandistas. O povo culto não crê em nada disso. Propaga a crendice por ambição, por pertencer a um povo ambicioso; e os povos atrasados, inimigos que é da leitura, vai aceitando tudo que lhe dizem, falando como papagaios, dizendo que estão certos e sem saberem o que dizem. O povo culto não adota é incrédulo, é cientista, procura cientificar-se e não vai atrás de conversas. Quem vai atrás de conversas, não sabe se está certo ou errado. Nasceu aí no mundo, aprendeu dificilmente a falar, a ler; e é tão convencido quando diz que tanto faz a água correr para baixo, como para cima. Tanto faz andarem certos como errados. São dos tais que se está errado está bem e certo também está bem.
Isto é o cúmulo da estupidez vivente assim, Sabe que está errado e mantém o seu erro; é um vivente impostor, vê a verdade das verdades e não se compenetra dela. Para um vivente assim, todo sofrimento é pouco. E por isso, que há muito o sofrimento no mundo, entre grandes e pequenos; entre todos reinam as contrariedades, os aborrecimentos, as dores, os choros e as desarmonias.
Por causa dessas falsas verdades, é que todos vivem desconfiados de tudo, duvidando de tudo, na incerteza, com receio, com medo de tudo. A culpa é de todos que adotam essas falsas verdades como elemento de prestígio de entorpecentes para alimentar o sofrimento de todos até o ponto da desilusão. Por tanto contarem com a crença, por tanto pedirem, por tanto rogarem, e nada conseguirem resolver. Então, acabam-se desesperando, e com uma porção de impropérios e injurias, por causa do tempo perdido sem proveito, dizem: "estou descrente, não creio em mais coisa alguma". Enquanto conservam a ilusão, os papagaios falam e embrulham-se e dizem: "A minha fé traiu-me, a minha fé fez-me caducar, mas, a esperança e a ultima que morre. E, por isso, para mim tudo está morto, não espero mais nada da minha crença". E assim, vivem todos no mundo à mercê do acaso, alimentando-se com estas coisas que fazem aumentar sempre o sofrimento.
Com o tempo, vem à desilusão de tudo e caindo na realidade da vida, diz: "é verdade!" Tudo isto é fantasia é ilusão; Nós aqui nascemos, e encontramos e vamos adotando tudo com respeito, amor e abnegação, e no fim, a decepção é a pior possível, porque as desilusões vêm umas após outras.
É o caso então de perguntar: "E o que vale tudo isto? Para que isto serve?" para ludibriar, para mentir e trair; e um traidor é um perdido. E todos são perdidos no mundo, por adotarem essas misérias que não mantêm a estabilidade do viril humano. mas há vivente com olhos e por atraso ou incompetência, não enxergam ou não querem enxergar a nulidade de todas essas falsas verdades.
Cultura Racional, esclarecimentos dos Extras Terrestres para o desenvolvimento do raciocínio da humanidade.
AS RELIGIÕES DO MUNDO
Grande parte dos conflitos mundiais tem origem a partir de questões religiosas. É bom ressaltar que existem fatores de caráter político, econômico, territorial, geopolítico, entre outros.
Atualmente existem inúmeras religiões sendo praticadas no mundo, as principais são:
Cristianismo: possui aproximadamente 2,2 bilhões de adeptos no mundo, essas pessoas são consideradas cristãs. Esse nome advém de Jesus Cristo que, segundo a crença de seus seguidores, veio para trazer a salvação para o homem, essa religião é monoteísta (adora apenas um deus). Dentro do cristianismo ocorrem divisões, formando ramificações denominadas de:
• Catolicismo: Representa as pessoas que seguem a Igreja Católica Apostólica Romana, que possui como autoridade máxima o papa. No mundo são contabilizados cerca de um bilhão de católicos.
• Ortodoxo: É uma religião cristã oriunda de uma separação que aconteceu na Igreja Católica Romana no século XI e que se dispersou no oriente. As principais igrejas são a Católica Ortodoxa e Ortodoxa Russa.
• Protestantes: Emergiu a partir de divergências de opiniões dentro da Igreja Católica no século XVI. O surgimento dessa ramificação cristã está ligado à Reforma Protestante. Martinho Lutero foi quem liderou a revolta contra a venda de perdão por parte do clero, além de ser contrário aos dogmas praticados pela Igreja Católica, como a impossibilidade de engano por parte do papa e também a adoração a santos.
Islamismo: é uma religião monoteísta que surgiu no século VII, foi criada por Maomé, seu principal líder. O livro sagrado é o Corão, atualmente possui cerca de um bilhão de adeptos no mundo e é a que mais cresce. O islamismo é difundido especialmente na Ásia e na África, porém existem muitos seguidores em países como a Inglaterra e a Espanha.
Budismo: é uma religião criada por Buda, um príncipe chamado Sidarta Gautama. Surgiu na Índia, no século VI a.C, dentro do budismo não existe hierarquia, até por que não há um deus, somente um líder espiritual, que é o Buda. No mundo existem cerca de 400 mil seguidores, sobretudo, na Ásia.
Hinduísmo: é uma religião praticada fundamentalmente na Ásia, possui um conjunto de preceitos, doutrinas religiosas baseadas nas escrituras sagradas do Vedas, livro que guarda textos, hinos, louvores e rituais.
Judaísmo: teve início na Palestina, ainda no século XVII a.C. É uma religião monoteísta, seu patriarca é Abraão. Atualmente são aproximadamente 14 milhões de seguidores no mundo.
A religião no Brasil é muito diversificada e caracteriza-se pelo sincretismo.
A Constituição prevê a liberdade de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um Estado oficialmente laico,[2] embora muitos grupos tenham reivindicados direitos sociais no Brasil alegando que eles ainda não existem por questões religiosas.[3] A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa, no entanto, a Igreja Católica goza de um estatuto privilegiado[4] e, ocasionalmente, recebe tratamento preferencial.[5]O Brasil é um país religiosamente diverso, com a tendência de mobilidade entre as religiões. A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica (70%).[1] Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico. No entanto, existem muitas outras denominações religiosas no Brasil. Algumas dessas igrejas são: protestantes, pentecostais, episcopais, metodistas, luteranas e batistas. Há mais de um milhão e meio de espíritas ou kardecistas que seguem a doutrina de Allan Kardec. Existem também seguidores da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma minoria de judeus, muçulmanos, budistas, neopagãos e seguidores do Candomblé e da Umbanda.[6] Cerca de 7,4% da população (cerca de 12,5 milhões de pessoas) declarou-se sem religião no último censo, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas.[1]Nas últimas décadas, tem havido um grande aumento de igrejas neopentecostais, o que diminuiu o número de membros tanto da Igreja Católica quanto das religiões afro-brasileiras.[7] Cerca de noventa por cento dos brasileiros declararam algum tipo de afiliação religiosa no último censo realizado.[8]
O censo demográfico realizado em 2000, pelo IBGE, apontou a seguinte composição religiosa no Brasil:[1][9]
• 73,8% dos brasileiros (cerca de 125 milhões) declaram-se católicos;
• 15,4% (cerca de 26,2 milhões) declaram-se evangélicos (evangélicos tradicionais, pentecostais e neopentecostais);
• 7,4% (cerca de 12,5 milhões) declaram-se sem religião, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas;
• 1,3% (cerca de 2,3 milhões) declaram-se espíritas;
• 0,3% declaram-se seguidores de religiões tradicionais africanas tais como o Candomblé, o Tambor-de-mina, além da Umbanda;
• 1,8% declaram-se seguidores de outras religiões, tais como: as testemunhas de Jeová (1,1 milhão), os budistas (215 mil), os santos dos Últimos Dias ou mórmons (200 mil), os messiânicos (109 mil), os judeus (87 mil), os esotéricos (58 mil), os muçulmanos (27 mil) e os espiritualistas (26 mil).

4ª AVALIAÇÃO DE RELIGIÃO

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

"É inviolável a liberdade de consciencia e de crença , sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida , na forma da lei a proteção aos locais de culto e suas liturgias."
Os africanos que vieram para as Américas - em sua maioria na condição de escravos , embora mesmo no período colonial tenha havido uma pequena imigração de africanos livres - provinham de diferentes povos que pertenciam a variadas culturas. As suas praticas religiosas eram , em alguns casos , assemelhadas e , em outros , bastante diferenciadas. No Novo Mundo , alguns se desligaram completamente de suas antioigas tradiçoes , convertendo-se ao cristianismo. No Brasil e nas colônias espanholas, tornaram-se católicos , posto que o catolicismo era a única religião permitida. Nos Estados Unidos e em colônias britânicas e francesas da América Central e Caribe tornaram-se evangelicos , especialmente batistas. De modo geral , os seus descendentes mantiveram-se fieis a estas novas religiões.
Um grande numero de africanos e seus descendentes buscaram recriar as sua religiões de origem , formando grupos para a prática religiosa dos rituais e para a transmissão das tradições . Estes grupos se autodenominaram "nações" e os nomes adotados se referem às etnias, cujas culturas são predominantes entre eles. Tais recriações foram mais bem sucedidas nos locais de maior concentração de escravos e seus descendentes, especialmente nas cidades portuárias que mantiveram atividades comerciais com os países da África até as primeiras décadas do século XX. No Brasil , foram especialmente as cidades de São Luís, Recife, Salvador e Rio de Janeiro.
A praticas daqueles grupos religiosos passaram a constituir-se em uma especie de sintese dos elementos culturais, fossem de fé , fossem de costumes e rituais dos seu participantes, pelo fato das populaçoes de africanos e seus descendentes não serem homogêneas, ou seja , estavam constituídas pela convivência de pessoas provenientes de diferentes etnias (por exemplo , mina , fanti, ashanti , jeje , hauçá, e outros).
Por outro lado, devido as pressões da igreja católica, para a extinção desses cultos e tambem pela possibilidade de certos aspectos da religião catolica serem compativeis com as tradiçoes africanas, as religiões afro-brasileiras apresentam significativos aspectos das crenças e dos rituais católicos:
- os participantes do ritual do tambor-de-mina do Maranhão costumam realizar a festa católica do imperio do divino, em homenagem ao Espirito Santo;
- no Recife, integrantes dos cultos dos orixás participam das procissões dançantes da bandeira e do acorda-povo, esta última realizada na madrugada do dia em que se homenagia São João;
- ialorixá (sacerdotisa das religiões afro-brasileiras dos orixás).
- diversos babalorixás (sacerdotes das religiões afro-brasileiras dos orixás) do Recife integraram as confrarias de Nossa Senhora do Rosário; Luiz de França dos Santos , que dirigiu o Maracatu Leão Coroado do Recife, dizia , com orgulho , ter sido juiz da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (as irmandades são sociedade da religião católica destinadas à pratica de culto aos santos, com funções de assistência social e de lazer, de diferentes classes sociais, inclusive de escravos; as Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos africanos e seus descendentes, tiveram importante papel na socialização dos mesmos no Brasil, especialmente no que diz respeito as alforrias por compra);
- as rainha taieiras, da cidade de Laranjeiras (sergipe), folguedo organizado pelos membros dos cultos dos orixás , são coroadas na missa do dia-de-reis, na igreja de São Benedito Filadelfo;
- as ialorixás da cidade de Cachoeira, na Bahia , integram a Irmandade da Boa Morte e promoveram a procissão do enterro de Nossa Senhora, no mês de agosto.
Entre outras, são reverenciadas nos cultos afro-brasileiros as seguintes entidades: Espirito Santo , Arcanjo São Miguel , Nossa Senhora(sob várias invocações) , São Benedito , São Bartolomeu , Santa Barbara , Sao Jorge , São João , Santos Cosme e Damião.
Todos os cultos afro-brasileiros fazem oferendas de alimentos propriciatórios , de pagamento dos favores recebidos ou como resgate pelas faltas aos preceitos religiosos. Desses alimentos são preparadas refeiçõespara os membros da comunidade e seus convidados, servidas em verdadeiros banquetes- carnes de boi , bode , carneiros, aves , peixes , alem de frutas, doces e bebidas.
CULTOS DOS ORIXÁS
O culto dos orixás tem estrutura proveniente das crenças jeje-nagô originarias do povo de Iorubá, ainda que com subdivisões que apresentam caracteristicas proprias como queto, xambá, ijexá, presentes no Recife , Salvador e Porto Alegre e nas areas de influencia destas cidades, , bem como difundidas pelos migrantes (Baixada Fluminense,São Paulo , Brasília). Segundo as tradições , é religião originária de Ilê-Ifé, onde teria sido criado o mundo e , na qual , cultuam-se os orixás. Seus sacerdotes (babalorixás) e sacerdotisas (ialorixás) passam por um processo de iniciação, de tempo variavel , para o aprendizado da língua e dos rituais. O culto aos antepassados é realizado em cerimônias realizadas a parte do culto dos orixás. Nas cerimonias públicas , em que há música e dança, são utilizados instrumentos de percussão, quase sempre três tambores e um gonguê.
Exercício
01)Escreva qual a concepção que existe no nosso País sobre as religiões afro-brasileiras:
02)Quando falamos sobre Deus , pode existir qualquer tipos de preconceitos?Explique:
03)Faça um resumo explicativo sobre o texto , abordando os pontos mais importantes na sua concepção, no propósito de você explicar para seus colegas sobre o assunto. Observação no mínimo 10 linhas e no máximo 16 linhas.
Cultos congo-angolanos
• Os cultos congo-angolanos dos inquices, provenientes de povos bantos do Congo, Angola e Moçambique, estão presentes, sobretudo , no Rio de Janeiro e Bahia. Em sua organização, receberam influencia do modelo adotado nos cultos dos orixás , provenientes do Reino de Ioruba. Foram tambem influenciados pelos rituais católicos e incorporaram aspectos das religiões de povos pré-cristãos europeus, tidos como magia e superstição por outras religiões. Também seus sacerdotes e sacerdotisas passam pro um processo de iniciação , em grupo , para o aprendizado da lingua e dos rituais. Os oráculos , isto é , a consulta aos inquices, para efeito da iniciação e para as obrigações , são feitas através do jogo adivinhatório com as sementes de obi (planta originária africana). A perda da identidade foi observada com o surgimento da umbanda - que absorveu grande numero de casas de cultos congo-angolanos e pela incorporação de rituais de origem indígena , sobretudo em areas rurais e de migrantes do campo para a cidade. Entidades da religião congo-angolana: ZAMBI , BAMBOJIRA , ÇE,BA . ZOZO CATENDÊ , QUINGONGO , ROXOMUCUMBE , CONGOMBIRA , QUISSIMBLE , DANDALUNDA , BAMBURUCEMA , ANGORÔ , TEMO , VUNJE.
CULTOS ISLÂMICOS
Os cultos islâmicos provém de povos de várias etnias , sobretudo sul-saarianos e do golfo da Guiné , conhecidos no Brasil como malés. Foram duramente reprimidos em função das rebeliões que promoveram em Salvador. Estes cultos estão praticamente extintos, sobrevivendo apenas alguns costumes e rituais presente em cultos de outras denominações. Vale ressaltar que já por ocasião da introdução dos cultos islâmicos no Brasil , seus introdutores apresentavam crenças e rituais que não eram típicos do islamismo tradicional , além do que , eles cultuaram Santo Antonio de Catargeró. Com as migrações de populações oriundas do Oriente Médio , as religiões islâmicas estão organizando seus cultos no Brasil , o que vem atraindo brasileiro de várias origens.


CULTOS AFRO-INDÍGENAS
Em diversas partes do Brasil surgiram cultos onde se reverenciam entidades caboclas ao lado de entidades africanas; desses cultos , os mais conhecidos são os candomblés-de-caboclo da Bahia , a "jurema" da Paraíba e Pernambuco , a "barba-soeira" e o "terecô" do Pará e Maranhão, em alguns lugares denominados também cultos dos "senhores-mestres" . Os cultos afro-indígenas tem sido denominados "catimbó" , "macumba" , e "canjerê" em diversas regiões , denominações estas que passaram a ser pejorativas , especialmente em decorrência das perseguições policiais e da associação com a ideia da prática da feitiçaria e curandeirismo (prática ilegal da medicina ; a expressão é entendida , tambem ,como medicina popular , em sentido pejorativo).
O termo caboclo tem vários significados, entre os quais os mais comuns são os de índios , aculturados , mestiço de branco com índios , pessoas de pele acobreada e cabelo liso, pessoas de procedencia rural. Assim , nessas tradições afro-indígenas são cultuadas:
- entidades que , por seus nomes e suas coreografias, apresentam-se como ancestrais africanos , o que indica uma presença de traços da cultura banto , tais como "Pai-João-d´Angola" e "Vovó-Cambinda" e , ainda referências e "Arcanda" , que é uma variação da palavra "Luanda" e de outros lugares da região de Angola.
- entidades relativas são aborígenes, provavelmente oriundos de cultos indígenas do tipo "pajelança" , ritual de natureza mágico-religiosa dos aborígenes brasileiros, de que são exemplo a "Cabocla Jurema" , o "mestre Canguruçu" e outros;
- outras entidades que apresentam semelhanças com as entidades presentes nas sessões espíritas Kardecistas , que teriam características do caboclo no sentido mais amplo do termo, especialmente antigos sacerdotes do próprio culto, Inácio de Oliveira", o como o "Mestre Pequeno", "Maria de Acáis", "Boiadeiro" e "Zé Pelintra" .
Alguns pesquisadores observaram que na religião dos orixás a comunicação se faz através da música e da dança , ou do jogo dos búzios. A dança é sempre estereotipada e está relacionada com os mitos das divindades. As entidades das religiões afro-indígenas se comunicam pela palavra e a sua dança é mais guerreira e frenética do que propriamente litúrgica.
Outro aspecto é que os "caboclos" são invocados para receber homenagens, mas vêm para "trabalhar", isto é , ficam disponíveis para atender a quem deles precisar, com o fim de tirar malefícios, resolver problemas materiais e , em geral , de saúde.
a) JUREMA - os cultos afro-indígenas em Pernambuco e na Paraíba têm sido denominados de "jurema" , uma palavra que tem significados múltiplos. Em primeiro lugar, há uma extensão da denominação de uma entidade à casa de culto e a religião, tal como aconteceu como "xangô" na religião dos orixás em Pernambuco, isto é :
- há uma entidade chamada "Cabocla Jurema";
- as pessoas que praticam a religião são chamadas "juremeiras", ou seja , praticantes da religião afro-indígena "jurema" ;
- o local onde se pratica o culto também é conhecido como "jurema" é , também , um reino invisível constituido por sete cidades, no ar, na terra e no mar;
- "jurema" , é também , uma bebida de uso ritual preparada com partes daquele vegetal.

4ª Avaliação de Artes

LINGUAGENS

A língua nagô e outros fala e res afro-brasileiros: nagô , nagô.Nossa rainha se coroou!
Estes versos , cantados pelos integrantes dos maracatus do Recife, que repetem a palavra "nagô", transmitem a idéia de que eles representam uma nação africana. É comum se ouvir dizer que o culto dos orixás é da nação nagô e que a língua nagô é usada nos rituais das religiões afro-brasileira.
Denominava-se "nagô" ou "anagô" a um povo do Reino de Queto, na África Ocidental, numa região atualmente localizada no Benim , de onde vieram numerosos africanos para o Brasil. A língua usada nos cultos afro-brasileiros foram constituídas por povos de etnias, línguas e dialetos diversos como jeje, ijexá, mussurumin (male), dentre outros.
Vale lembrar que outras línguas são usadas nas religiões mina e congo-angolanas no Brasil e elas são referentes as línguas dos povos que predominaram nas localidades onde hoje essas religiões são praticadas, especialmente em São Luis do Maranhão e Rio de Janeiro. Essas Outras línguas de semelhantes e , portanto , não são puras línguas africanas.
Ao longo do tempo , estas línguas evoluíram. Enquanto os descendentes dos africanos que vivem no Brasil usam estas línguas , os povos africanos , sob a influencia dos seus vizinhos e dos colonizadores europeus, tiveram as suas línguas locais evoluindo sob outras circunstâncias . Por isso constitui um engano dizer que o nagô dos cultos afro-brasileiros é a mesma língua falada pelos povos chamados ioruba moderno , ou que a jeje-mina(língua do povo da África Ocidental procedente da chamada Costa da Mina) do Maranhão corresponde à língua falada em Uidá, no Benim e que o banto dos cultos congo-angolanos corresponda a algumas das línguas e dialetos das regiões da África Austral.
Da mesma forma , as demais linguagens usadas em rituais, tais como a música e a dança, as cores , contas , e até os alimentos revelam heranças africanas que se misturaram e incorporaram elementos dos meio-ambiente e de outras heranças culturais do Brasil.
Topônimos e Gestos
Topônimos - os colonizadores portugueses mantiveram nas vilas e cidades que iam fundando no Brasil muitos dos nomes dos lugares e das cidades de onde provinham ou os nomes dos santos católicos que haviam sido tomados por padroeiros daqueles locais. Houve até um governante - O Marquês de Pombal que além de proibir o uso das línguas indígenas, mandou substituir os nomes das povoações que fossem provenientes dos povos nativos do Brasil para usar apenas nomes do idioma português. Apesar de tais medidas, a presença dos africanos e seus descendentes acabou por denominar com palavras de diferentes povos da África as serras , os rios, os engenhos (propriedades onde se cultiva a cana-de-açúcar e onde se fabricava o açúcar ), fazendas , povoações e cidades brasileiras. Nas diversas regiões do País, repetem-se nomes como Cafundó , Catende , Caxangá , Massangana , Mombaça , Mossamedes, Quando , Quissamã e , especialmente Mucambo e Quilombo, que lembram os territórios ocupados por escravos fugidos.
Recebemos também da África alguns dos nossos gestos - como o xuxoxo, o cafuné , a umbigada , a posição-de-socó e o tocar-a-terra do cerimonial do culto dos orixás (entidades dos cultos afro-brasileiros de origem iorubana).

Gestos
CAFUNÉ - gestos que exprime intimidade e carinho , constante de estalos que são dados na cabeça como quem cata parasitas inexistentes com as unhas. Proveniente de Angola. O termo é da língua quimbundo.
MUXOXO - gesto de contração do terço médio da língua sobre a abóbada palatina , num brusco movimento de sucção , soltando-a imediatamente para que o som breve e seco , semelhante a um estalido , repercuta na garganta. Exprime dúvida, indiferença, desprezo. Teria sido originário de Angola e é um termo da língua quimbundo.
POSIÇÃO-DE-SOCÓ - posição de descanso de criança e adolescente com a planta-do-pé direito na face lateral do joelho esquerdo, ou vice-versa, equilibrando-se sem outro apoio. Registrada no Egito e nas regiões ocidental e austral da África.
TOCAR-A-TERRA - gesto do cerimonial dos cultos afro-brasileiros em que os devotos tocam o chão com a mão que em seguida elevam a testa ou a boca. Procede da África Ocidental.
UMBIGADA - figuração coreográfica de danças de origem africana , com o sentido de vênia , em que o solista, na dança-de-conjunto, passa a vez de dançar . Pode ser efetiva ou simulada. Na umbigada efetiva, o dançarino se aproxima e bate de frente no outro, ventre com ventre. Dado o seu Carter Lascivo e obsceno foi substituída por uma menção simulação em ambientes em que predomina a moralidade burguesa e até substituída por outras formas de vênia - como colocar o chapéu , tocar como lenço, convite mímico.
INDUMENTÁRIA
Das indumentárias africanas ficou o traje feminino das escravas conhecidas como "negras-da-costa", vendedoras ambulantes de iguarias (acarajé, mungunzá, tapioca) e que foi consagrado como traje de baiana pelas mulheres migrantes que se incorporaram as escolas de samba do Rio de Janeiro e que , depois, seria estilizado pelo cinema. Está é , também, a indumentária feminina das participantes dos cultos das religiões dos orixás, onde recebe o nome de "axós". O traje é composto de uma saia larga de tecido estampado ou liso, enfeitada com cianinhas , rendas, babados; anáguas, chamadas "saias-de-baixo", confeccionadas em panos de algodão branco, endurecidas com goma de mandioca ; uma "camisa" discretamente decotada ,constituída pelo cabeção em tecido fino e mangas curtas adornadas com rendas e bordados; a "bata" usada sobre a camisa, uma blusa larga, solta, de mangas folgadas, cuja bainha cai naturalmente sobre a saia; na cabeça é usado o "torço", um pano quadrado amarrado de formas variadas (o torço sobrevive fora da indumentária da baiana , na vestimenta de mulheres sobretudo do meio rural). Complementa o traje uma peça de tecido artesanal, denominada " pano-da-costa" , que é uma espécie de xale, ou toalha, usada amarrada à cintura ou transversalmente entre o ombro e a cintura do lado oposto.
As mulheres que usam o traje de baiana conservaram os adornos do corpo, de gosto dos povos africanos, constituídos por colares e outros objetos de contas e sementes (pulseiras, braceletes). As contas de vidro de Veneza eram artigos que figuravam no comércio dos europeus com os povos da África Ocidental desde o século XV , juntamente com pequenas esferas e canutilhos lisos e lavrados, de ouro, prata, cobre de marfim. Contas azuis de Ilê-Ifé eram objetos de grande de procura. As conchas de madrepérola e os pequenos búzios (conchas do mar) também foram empregados na confecção de colares e outros objetos de adorno pelos africanos e os seus descendentes no Brasil mantiveram este uso.
Nas religiões afro-brasileiras, as cores das contas dos colares e o seu uso estão relacionados com os orixás e outras entidades cultuadas, mas somente se convertem em objetos religiosos após rituais chamados geralmente de "lavagem-das-contas" .
Em diversos outros aspectos da vida cotidiana brasileira, em nossos costumes e falares podem ser observadas as presenças das variadas culturas africanas trazidas para o Brasil. A África, portanto ,está em nós!
Exercício
01)O que transmite a palavra nagô ?
02)O que denominava-se o termo nagô?
03)Explique o processo de constituição da língua usada nos cultos afro-brasileiros:
04)Cite dons artísticos ou culturais que temos nos dias atuais que são originários dos negros:
05)Caracterize os Topônimos e os Gestos:
06)Cite os tipos de Gestos que são provenientes de heranças africanas:
07)Explique as Indumentárias originarias africanas:
08)Porque é importante estudar a influência africana na nossa vida?
09)Os negros foram importante no nosso processo cultural e artístico? Explique:

 

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