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O teatro surgiu na Grécia antiga em função das manifestações em louvor ao Deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao Deus. A partir daí, surgiram os festivais de teatro e com eles, a tragédia e a comédia.
Com a dominação do Império Romano, o teatro deixou de ser uma primazia grega para se espalhar pelo mundo. Mais tarde, já na Idade Média, um teatro mais histriônico, baseado em improvisações e com apresentações mambembes, levava alegria às vilas. A Commedia del'arte aparece com personagens bastante conhecidos dos nossos bailes carnavalescos, como a Colombina e o Arlequim. É nesta época também que tomamos conhecimento do grande dramaturgo inglês, Shakespeare.
As representações teatrais tinham lugar em recintos ao ar livre, construídos para o efeito. Os teatros gregos tinham tão boas condições
que os espectadores podiam ouvir e ver, à distância, tudo o que se passava na cena, mesmo tratando-se de uma assistência muito numerosa. Isso devia-se, por um lado, ao fato de as bancadas se abrirem em leque sobre a encosta de uma colina e, por outro lado, a diversos artifícios utilizados em cena.
Os atores usavam trajes de cores vivas e sapatos muito altos para ficarem com uma estatura imponente. Cobriam o rosto com máscaras que serviam quer para ampliar o som da voz, quer para tornar mais visível à distância, a expressão do personagem.
Um aspecto curioso é que, em cada peça, só existiam três atores, todos do sexo masculino. Cada um deles tinha que desempenhar vários papéis, incluindo os das personagens femininas. A representação dos atores, que atuavam na cena, era acompanhada pelos comentários do coro, que se movimentava na orquestra, juntamente com os músicos.
Havia dois géneros de representações: a tragédia e comédia.
As tragédias eram peças ou representações que pretendiam levar os espectadores a refletirem nos valores e no sentido da existência humana.
As comédias eram, por sua vez, peças de crítica social que retratavam figuras e acontecimentos da sociedade da época, ridicularizando defeitos e limitações da atuação dos homens, provocando o riso na assistência..
O teatrólogo vê a vida, conhece o ser humano, exorta seu brilhantismo calcado na observação, no comportamento de sua gente e isso é o que faz a diferença
Fonte: UFGNet, CEDI