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O ser humano vive em grupos, modificando-se e adaptando-se de acordo com suas necessidades e aspirações. O comportamento do indivíduo é regido pela aceitação geral, abrangendo valores sociais, morais, éticos, religiosos etc., que são determinados por normas estabelecidas em todos os setores da vida.
O trânsito é uma resultante das aglomerações humanas e a invenção do veículo contribuiu para facilitar a locomoção, a comunicação e a interação entre os indivíduos e os grupos. Esse eficiente meio de transporte facilita o intercâmbio comercial e cultural entre os povos, patrocinando uma relação mais intensa e contínua, mesmo aos mais distantes.
No trânsito, você não está sozinho e as leis não foram feitas apenas para os outros, mas para você também, e grande parte dos problemas de relacionamento humano no trânsito ocorrem devido a fatores como: supervalorização da máquina; falta de controle emocional do indivíduo; egoísmo; descaso às normas e regulamentos; falta de domínio aos impulsos indesejáveis (palavrões e gestos obscenos); uso inadequado dos mecanismos de ajustamento ("jeitinho" para fugir das leis); falta de planejamento entre o horário e o percurso; desrespeito aos direitos alheios; e muito mais.
Para viver em um ambiente saudável e seguro, é necessário construir e conservar esse ambiente para conviver em harmonia com as outras pessoas, com o trânsito e, também, com o meio ambiente. Muitos tipos de agressão ambiental, causados pelos usuários das vias públicas rurais ou urbanas, são causados pela falta de responsabilidade e educação no trânsito.
Podemos citar como exemplos: a poluição: atmosférica, visual, sonora e de gases poluentes; a erosão; os incêndios: cigarro jogado pela janela do veículo; as enchentes em vias urbanas: acúmulo de lixo deixado pelos usuários (motoristas e pedestres) em bueiros ou próximo aos rios e lagos; dentre outros.
Com o novo, e rigoroso, Código de Trânsito Brasileiro, em vigor desde 23 de janeiro de 1998, foi determinado o aumento de multas, modificando a gravidade das infrações. Entretanto, o novo código não tira o Brasil da incômoda posição de campeão mundial de acidentes de trânsito.