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Namoro infantil
Namoro infantil

Meu filho de sete anos está "namorando" uma coleguinha da sala dele. Eles trocam balinhas e chocolates e escrevem cartinhas um para o outro. Eu, particularmente, não fico estimulando, mas também não proíbo. Acho muito engraçadinho, mas, até onde soube, os pais dela não estão nada felizes. A pergunta é: a molecada de hoje está muito precoce mesmo? Isso é normal?(Adriana M. da Costa, São Paulo)

Quem responde é a doutora Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo

“Nesta idade as crianças começam mesmo a se interessar pelo sexo oposto, é natural. Sua postura está adequada, pois embora seja esperado, alguns pais exageram e estimulam o que deve ser visto como uma brincadeira, nada sério.

Recomendo que os pais fiquem atentos de forma discreta, pois dizer que namora, dar as mãos, um beijinho no rosto, um bombom  e escrever cartinhas é o suficiente para essa idade.

Os pais não devem repreender,  pois a criança pode achar que é errado e passar a fazer escondido. Mas devem direcionar. Beijinho no rosto pode, não pode beijo na boca (explicar que ainda não, só depois de mais velhos), pode segurar na mão, mas não pode passar a mão no corpo um do outro, enfim, dar os limites para a idade.

Também é de bom tom conversar coma a outra mãe, deixando claro que sua aprovação é restrita aos aspectos saudáveis pela idade e pedir a colaboração dela.

Hoje, devido influências de músicas e novelas bastante erotizadas, quando comparamos há alguns anos atrás, observamos uma tendência das crianças perderem o lado ingênuo dos namoricos típicos dessa idade, portanto, os pais devem vigiar de perto, já que muitas crianças estão mais erotizadas do que o normal.

 O diálogo é a base de todo relacionamento saudável. Os pais tendem a achar que a criança não presta atenção em certas coisas e por isso não estabelece com elas uma conversa educativa, achando que é cedo demais e quando percebem ,  já ficou foi tarde...

Sempre converse com seus filhos sobre assuntos como drogas, namoro, violência – que são difíceis de tocar, mas fazem parte da vida deles. Claro que a conversa deve respeitar os limites de entendimento de cada criança e não deve ser usada para assustar e amedrontar a criança, e sim para educá-la. Por isso algumas regras são essenciais:

-  Nunca minta. Fale a verdade, use um filtro, mas que não distorça a realidade, apenas adeque à idade da criança;

-  “Puxe” o assunto, use os programas de TV, uma notícia, uma conversa, um filme para estimular o diálogo sobre esses temas. Assunte primeiro – nada de “sermão da montanha”.

Veja primeiro o que a criança conhece sobre determinado assunto e, depois de ouvi-la, escolha um ou dois aspectos mais importantes e a oriente, sem ofende-la ou dizer que está errada e que ela não sabe de nada. Orientar não é uma tarefa de uma conversa só, é uma construção, leva tempo.

-  Quando for dizer que uma coisa não pode, enfatize o “ainda” e posicione a criança em relação ao tempo: ela vai crescer e fará coisas que ainda não pode. Explique o porquê não pode,  que não é saudável, que seu corpo ainda não está maduro para tal – evite usar moralismos.

Outras coisas ela não deveria fazer nunca, mas chegará uma idade, que irá decidir por ela mesma se vai ou não seguir os conselhos dos pais. Os pais têm medo de compartilhar a responsabilidade com as crianças e acabam sendo autoritários, o que não funcionará quando elas forem adolescentes.

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